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EDILAINE FELIX
25 outubro 2014
Construtora faz estudo para saber o padrão do morador e, então, decidir se a superfície terá tinta ou aplicação de cerâmica
Edifício da Trisul em Santana usou apenas pintura
A escolha do material que será utilizado na fachada leva em consideração essencialmente o padrão do empreendimento, de acordo com a arquiteta e coordenadora de desenvolvimento da incorporadora e construtora Trisul, Eliana Leick.
A empresa tem dois tipos de fachada: as pintadas com argamassa e tinta e as pintadas compondo com blocos cerâmicos.
“Para os empreendimentos mais populares são usadas argamassa e a tinta para dar a cor, que não é tão estético, mas é mais econômico. Já para aqueles com padrões médios fazemos aplicações de gradis de vidro e de cerâmica”, diz.
Eliana esclarece que a cerâmica é um material mais resistente e também proporciona maior conforto térmico. “Temos um empreendimento em Santos (no litoral de São Paulo) que tem a fachada inteira em cerâmica, o que deixa as unidades mais confortáveis e o edifício mais resistente à maresia.”
Segundo a arquiteta, os edifícios da Trisul que recebem aplicação de blocos cerâmicos, o revestimento é colocado de 10% a 30% da área total da fachada.
Parâmetro. Um estudo de mercado também baliza a escolha da fachada. Eliana conta que a construtora faz um levantamento levando em conta o perfil da região, a concorrência local – os tipos de prédios do mesmo perfil nos arredores – para decidir qual será o acabamento adequado para o produto.
No entanto, ela esclarece que, para a construtora, o que prevalece em São Paulo na hora de escolher o material que vai compor a fachada é o preço, ou seja, a condição do comprador.
Eliana destaca que a empresa também considera alguns detalhes na hora de escolher cor da tinta. “Tons azuis e vermelhos desbotam, bege e cinza são mais indicados e duráveis.”